terça-feira, 30 de outubro de 2012

Shattered By Broken Dreams - Capitulo 1



Abri os olhos devagar pela primeira vez depois de muito tempo, a claridade me cegava de um modo irritante e eu me perguntei por quanto tempo eu estive dormindo e sinceramente, não fazia a menor ideia. Ouvi os murmúrios ao redor e continuei parada, tentando decifrar como eu havia ido parar ali pela quinta vez consecutiva no ano. Crises. Crises fortes. Daquelas que fazia minha cabeça doer incessantemente por horas e horas até que eu desmaiasse ou dormisse.
Mas dessa vez eu tinha dormido demais. 25 dias ao todo sem abrir os olhos ou realizar qualquer movimento. Sem resposta aos estímulos mais absurdos pelos quais passei. Uma enfermeira alta e loira demais me fez o grande favor de me contar quantos dias fazia desde que eu havia chegado e porque eu havia chegado. Depois de obter as tão gloriosas informações eu simplesmente voltei a dormir. Como se 25 dias não tivessem sido o suficientes pra matar o meu cansaço.
- Ava? Aquela voz estridente e fina da minha irmã ecoou pelo quarto me acordando do cochilo da tarde. Eu realmente sou uma dessas desocupadas.
- O- oi. Eu disse e me assustei com a rouquidão na minha voz. Eu nunca ia me acostumar com isso.
- Ficamos com tanto medo dessa vez. Você não abria os olhos nunca e eu pensei... Eu pensei que... Ela soltou chorando baixo, aquele fungado ridículo me irritava, mas eu não disse nada. Sorri de canto e fechei os olhos de novo, num pedido mudo pra que ela fosse embora e me deixasse dormir em paz por mais uns dias.
- Preciso dormir. Arrisquei de uma vez e a frase saiu inteira, arrastada, porém inteira.
- Ele voltou. Ela disse sentando na poltrona do meu lado.
- Quem, Isabella? Eu perguntei irritada. Não queria saber de ninguém além de mim e do meu súbito cansaço eterno.
- Matt. Aquilo pareceu um tapa duro e forte no meu rosto.
Fazia tempo, muito tempo desde que eu tinha escutado aquele nome, um tempo absurdo pelo que me parece. Ele tinha sido meu melhor amigo durante anos e depois foi embora sem dizer um adeus sequer em seguida voltou cinco anos mais velho e cinco vezes mais idiota. Não me reconheceu e eu não perdoei. Nos tornamos inimigos pessoais e então ele se foi de novo.
- Não quero saber. Eu consegui dizer de uma vez só.
- Mas eu pensei que você quisesse saber que ele conseguiu aquilo tudo. Você sabe, a banda famosa, as mulheres ensandecidas ao redor dele. Aquilo tudo mesmo. Você precisa ver, a cidade tá um caos por causa dele e da banda. Ela disse rindo de um jeito tão forçado que me irritava.
Eu sempre tive a plena consciência de que Isabella nunca gostou de mim, claro que o fator de sermos gêmeas idênticas sempre pesou pra isso. Ela detestava saber que existia mais alguém no mundo com os malditos olhos cor de violeta. Ela é dessas que ama ser única e inigualável, então o fato de sermos gêmeas sempre a irritou.
- ENFERMEIRA, SOCORRO! ENFERMEIRA! Eu gritei meio rouca, minha garganta ardendo como se eu tivesse tomado um copo de tequila pura.
Uma enfermeira entrou correndo e tirou o ser que possivelmente devo continuar chamando de irmã e me acalmou dizendo que eu poderia voltar a dormir. Fechei os olhos e ignorei todo e qualquer barulho vindo dos corredores do hospital. Minha cabeça doía e eu ignorava com todas as forças que eu tinha e não tinha. Cinco dias depois eu apanhava minha mochila na recepção da ala de internações do hospital, com a alta assinada e minha cara de doente já em menos evidencia. Nem minha mãe ou minha irmã estavam lá então eu apenas ignorei o fato e sai pra rua sendo engolida pela neve logo em seguida. Fiquei nas pontas dos pés na beirada da calçada e sinalizei pro primeiro táxi que vi. Com sorte, eu chegaria em casa antes de anoitecer e organizaria toda a minha vida pela centésima vez. Quem sabe agora demorasse um pouco mais pra próxima crise. Com sorte eu me daria bem dessa vez.
O toque do meu celular me fez acordar do meu rápido cochilo no banco de trás do táxi que me levava pra casa. Puxei o aparelho e atendi o mais rápido que pude tudo pra fazer aquele barulho infernal parar. Uma voz grossa e arrastada ecoou nos meus ouvidos e eu gelei por inteiro.
- Avallana? Sou eu, Matthew. 

Seize The Day


Ela era sem duvida alguma, a menina dos meninos. 
Madson Square é só mais uma daquelas excluídas sociais que só consegue se meter em encrenca, aos 12 foi expulsa e se juntou com os garotos mais baderneiros que toda Califórnia já viu. Aos 16 uma reviravolta, e agora, aos 21 anos um retorno. Que será no minimo, o pior ou o melhor erro de toda sua vida.

Shattered By Broken Dreams


"Quero você na minha nova equipe e só aceito um sim."
E como se essa frase tivesse um poder gigantesco sobre mim, eu tremi dos pés a cabeça e tentei focalizar em qualquer parte do táxi. Oa olhos ardendo outra vez, a cabeça pesando enquanto eu escutava a risada gutural do outro lado da linha. Tudo que vai volta, Avallana, tudo que vai volta...

No Way!




Só existe uma coisa que eu odeio mais que bolo de chocolate. Lucca Velacce, aquele imbecil da casa 1005 que adora bancar o Zayn pra cima de todas as garotas da cidade. Sinceramente eu não sei porque meus pais insistem em conviver com a mãe devassa daquele doente mental, é algo torturante! 
Alias, eu já disse que sou uma ótima atiradora de pedrinhas? Pois é, eu sou. Cuidado Velacce, cuidado.

Scream


- Alicia é a criatura mais irritante que você vai conhecer, na boa, mas ela também é a mais incrivél de todas. Ela vai rir da tua cara e depois vai te ajudar a organizar a bagunça que tu causou sozinho, e ela sabe ouvir. Sério, não fica irritado com as bobeiras dela Matt, ela só é nova demais pra tudo isso, ela não sabe como agir com tanto sucesso e tanta pressão então ela vai atingir alguém. 
Taylor me dizia enquanto eu tentava ignorar ela bebendo goles de tequila, ela tomou a garrafa da minha mão e me olhou brava.
- Qual é shadows? Um dia que vocês se conhecem e tu já odeia a menina? Nem comigo foi assim e olha que sou irritante pra c******. 
- Eu não odeio, só não gosto de anãs. Eu disse, tomei a garrafa de volta e cai fora

Through The Glass




O mundo é injusto, mas disso vocês já sabem. Eu me pergunto se era realmente necessário minha vida ser essa droga que é. Quando finalmente minha mãe acha um cara legal, que gosta de mim e dela de verdade, que não se incomoda com as minhas manias e que cuida dela, eles tem que realmente ir? 
Eu estava parada no corredor do hospital, sozinha, minha mãe morta, Bill em coma e eu nem tenho pra onde ir. Betthany a nossa vizinha tinha ligado para os advogados deles e avisado o que tinha acontecido, ele tinha que arrumar um lugar pra que eu ficasse já que eu não tenho pai. 
Eu sinceramente estava preparada pra tudo, pra qualquer lugar, menos pra aquilo, qual é? Um cara vestido com roupa de mulher em cima de um palco? É esse o cara que vai cuidar de mim até o Bill acordar?


Capitulo 1: Nada Disso.

Abri os olhos me irritando com a claridade do hospital, será que ia todo mundo morrer se diminuíssem aquela luminosidade? Esfreguei meus olhos e fui atrás da enfermeira. Eu mal tive tempo pra respirar depois do enterro da minha mãe, já tinha que correr pro hospital porque disseram ter notícias importantes sobre o caso do Bill. Alías, Bill é meu padrasto, um cara bom na real mas meio lerdo.
Eles sofreram um acidente na estrada. Digo, Bill e minha mãe, e agora eu estava sozinha porque ele não acordava e ela se foi, e nem o nome do meu suposto pai eu sei. Betthany a nossa vizinha me fez o favor de avisar ao advogado do Bill sobre o que tinha acontecido e agora ele estava vindo pra cá, pra resolver sobre como eu ficaria já que não tenho nem um parente vivo além do Bill.
Eu tava quase dormindo de novo quando vi Henri entrar no corredor, ele tinha uma pasta embaixo do braço e andava apressado. Parou na minha frente e sorriu. Criatura estranha.
– Achei um lugar pra você ficar, não é exatamente o melhor lugar do mundo pra uma adolescente mas é melhor do que ficar sozinha. Ele disse meio inquieto.
– Onde?
– Bill tem um filho, ele é cinco anos mais velho que você mas é bem divertido e super gente boa. Acho que ele não vai ver problema e levar você com ele por um tempo. Henri disse sorrindo.
– Beleza, tenho nada pra perder. Eu falei levantando e esfregando meu rosto.
– Vamos passar na sua casa, pegar suas coisas e vamos encontrar com ele aqui perto. Henri disse já me puxando pela mão. Ele não era só o advogado do Bill, ele era o velhote amigo do Bill que vivia lá em casa me enchendo a paciência pra que eu arranjasse um namorado fugisse de casa. Segundo ele, coisas que todo adolescente faz.
– Vamos lá velhote. Eu disse me dando por vencida e seguindo ele com a minha cara de lerda.
Peguei minhas coisas mais importantes e joguei dentro da mochila, meu cd do Arctic Monkeys, minha blusa favorita do The Vines, meu cd do Avenged e tudo mais que realmente importava. Calcei um tênis e desci parecendo uma mendiga com minha blusa meio rasgada e o short velho e detonado, meu cabelo não via um pente a uns três dias ou mais, imagine a água.
Henri dirigia cantando comigo o refrão de R U Mine do Monkeys, ele tinha bom gosto musical sacas, eu gostava de andar por aí com ele, embora todo mundo falasse porque ele é velho e eu uma moleca de 17 anos que gosta de aprontar.
Chegamos a uma casa de show gigantesca que ficava perto da minha antiga escola, conhecida por só ter gente barra pesada nos fins de semana e conseguir trazer bandas consagradas estilo Motorhead e Bullet. Eu só tinha ido lá uma vez na minha vida, no dia que eu fugi de casa pra ir no show do Misfits, foi foda, devo acrescentar.
Eu me agarrei no casaco do senhor Henri e fiquei segurando lá enquanto a gente andava pelo meio do mar de gente. Ouvi a musica alta e me irritei, eu tava com uma fodida de uma dor de cabeça.
– Vem, vamos logo. O velhote saiu me arrastando e eu tropeçando nos meus pés e nos pés dos outros murmurando desculpa o tempo todo.
Olhei pro palco e me deparei com a seguinte cena, um cara com pinta de brutamontes todo vestido de cinta liga e tudo mais andando pelo palco e cantando. PQP, onde é que eu to?! Socorro mano, que coisa horrenda.
O cara encerrou o show gritando um monte de palavrões e rindo, uma risada que gelou até meus ossos. Andamos mais um pouco e fomos em direção a um corredor meio escuro. Entramos e continuamos andando até uma porta no final do corredor, Henri abriu e entrou me puxando junto.
Dei de cara com cinco estranhos, o carinha do palco estava terminando de vestir uma blusa e se virou pra olhar pra gente. PQP, ele era gostoso pra caralho, convenhamos. Falo a verdade.
– Henri, que surpresa velho. O cara disse vindo abraçar o velhote.
– Corey, é bom te ver, vocês também caras, como estão? Henri perguntou se dirigindo aos caras que me encaravam.
– Estamos bem... Disse um dos caras, o careca eu acho.
– Quem é essa? O outro do cabelo preto perguntou.
– Ah... essa é a Charlotte. Ele disse apontando pra mim e depois me empurrando pra frente. VELHO CORNO DO CARALHO!
– É sua filha? O travesti gostoso perguntou.
– Não, é enteada do seu pai, Corey. Alias, quando você vai visitar ele? Henri perguntou, o tal Corey tirou o braço do Henri dos ombros dele e andou pro outro lado do quarto.
– Nunca, ele me largou com a minha mãe. É bom saber que ele tem uma filhinha no meu lugar. Ele falou o "filhinha" com tanto sarcasmo que até eu senti o soco.
– Henri, quero ir pra casa. Pedi olhando pros meus pés.
– Corey, ela não tem ninguém, será que você não podia cuidar dela por uns dias? Ela não dá um pingo de problema,é quieta e quase nem fala! Fica uns dias com ela, por favor? Henri perguntou meio atrapalhado com as frases.
– É O QUE HENRI? CUIDAR DE UMA CRIANÇA? O travesti falante gritou apavorado. Menina...
– QUEM É CRIANÇA AQUI SEU RETARDADO? Gritei meio irritada e todo mundo riu, menos o travecão é claro.
– Tira ela daqui. O tal do Corey falou respirando fundo.
Pqp, minha ultima chance de não ir morar com a velhinha tia do Bill que mora no apartamento 512 foi por água abaixo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Welcome to the family

WELCOME TO THE HELL, BABES.

  Bom gente, depois de mais uma daquelas nossas ideias piradas ao nível supremo, decidimos criar um blog pra postar nossas fictions e outras coisas. Vamos continuar no nyah mas também vamos postar as fictions aqui e estamos com planos pra criar fics interativas pelo Tumblr. Não agora, mas daqui a uns meses. (=
   Eu (Lia) voltei de viagem a poucos dias e deixei o time completo outra vez, o que é uma coisa foda ao nível supremo. hahahaha Esperamos que vocês curtam nossa nova fase tanto quanto estamos curtindo essa fase de aumentar os modos de postar nossas histórias.
   Pra começar nosso primeiro projeto do blog é a postagem de Scream com todos os detalhes e sem corte algum de partes. Na primeira postagem no Nyah acabamos engolindo umas partes da fiction e outras nos sentimos vontade de adicionar depois do fim propriamente dito. Então decidido repostar a fiction aqui com todos os mínimos detalhes e todas as aventuras sem noção da nossa Lícia Malicia (=